quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Poema de Natal

No Natal,
há muitas prendas,
Mas uma que nos conforte,
A chegada de um Anjo,
Para nos dar muita sorte.

No Natal,
tem de se conviver,
com amigos e família
para receber e dar muita alegria.

No Natal,
até se pode esquiar,
talvez com uma prancha banal,
ou então com a neve brincar.

No Natal,
celebramos um acontecimento,
o Nascimento de Jesus
Para nosso bom contento.

No Natal,
existe uma festa,
Tal como no tempo pascal,
há uma parecida como esta.

Poema de Carlos Silva

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A Ana Alice conta uma história... - Cinco Irmãos (cont.)

Quando a Margarida chegou a casa:
- Mana, mana! Temos um cãozinho! – gritou a Bárbara excitada.
- Temos de lhe dar um nome, acho que devia ser Chocolate! – disse o Pedro.
- Mas ele não é castanho, meu nabo! Porque não Pantufa?? – perguntou a Joana.
- É muito infantil, não estamos nos livros da “Anita”! – observou a Margarida, olhando para o cachorro.
- Concordo, eu voto em Menta. – acrescentou o Manuel.
- Oh, filho! Não se trata do teu gelado favorito… – disse o pai – Eu cá gosto de Rufia!
- Eu não estou de acordo, se for Rufia, só faz disparates! E que tal Benny? – propôs a mãe
- Sim! – apoiaram todos em conjunto
- Pronto, assim será. – concluiu a Margarida – Benny, vem cá!

***
À mesa do jantar:
- Então Margarida… Correu bem o trabalho?
- Sim. Porque é que não havia de ter corrido, pai?
- Não, nada filha. Não te queria ofender! É só que acho que estás diferente!
Margarida corou.
- Aqui há gato! – exclamou o Manuel.
Mas foi logo interrompido por uma pancadinha com o guardanapo e um olhar severo da mãe, que percebia destas coisas. Continuaram o jantar animadamente. Mas, Margarida não disse nem uma palavra, até acabar o jantar.
- Posso levantar-me, pai? – perguntou ela.
- Por mim, sim!
- Mãe?
- Vai lá!
Margarida dirigiu-se para o quarto. Passados alguns minutos chegou a Joana.
- Vá lá, Margarida!
- Vá lá o quê? – perguntou a irmã.
- Andas estranha! Namorado???
- Vou mesmo ter que lhe contar, ela vai obrigar-me… – pensou Margarida para consigo. - De qualquer modo, mais tarde ou mais cedo, ela vai saber…

Ana Alice